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5 práticas de cibersegurança para sistemas de segurança eletrônica

Quarta, 29 Mai 2024 Quarta, 29 Mai 2024
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De acordo com a Global Digital Trust Insights 2024, da PwC, as violações de rede e dados estão se tornando cada vez mais presentes e mais caras para as empresas. Segundo o relatório, só no ano passado 27% das organizações relataram terem experienciado violações com prejuízos na casa do US$1 milhão ou mais, em 2024 o número já representa cerca de 36% das instituições.

Além disso, a edição mais recente do "Barômetro da Segurança digital”, uma pesquisa encomendada pela Mastercard ao Instituto Datafolha, identificou que 64% das empresas do Brasil são alvo de fraudes e ataques digitais com média ou alta frequência. O número representa um crescimento de 7% em comparação ao ano de lançamento do relatório - 2021.

O cenário revela um dos principais desafios do meio corporativo moderno: possuir uma gestão de risco cibernética tão robusta quanto às transformações digitais e aos crimes virtuais - dentre os quais destacam-se, sobretudo, as ameaças à nuvem e aos dispositivos conectados.  

“Salvaguardar a tecnologia e os processos, que estão no centro do negócio, é o mesmo que proteger a empresa” - PWC

Quando falamos em negócios de segurança eletrônica esse contexto se torna ainda mais complexo devido a alguns fatores:

  1. Em primeira análise precisamos observar que se trata de um setor que trabalha com a coleta de dados pessoais e sensíveis em larga escala, principalmente para realizar suas rotinas de monitoramento, como aquela associada ao controle de acesso. Por esse motivo, qualquer falha na segurança das informações armazenadas pode comprometer toda a operação da organização.
  2. Além disso, na maior parte dos casos, empresas de segurança eletrônica hospedam seus dispositivos de monitoramento e as suas tecnologias em redes suscetíveis ao corrompimento. 

Em qualquer um desses casos a ocorrência de um cibercrime, como o vazamento de dados e senhas, as fraudes de identidade, a deturpação de imagens, dentre outros, pode ser decisiva para o insucesso financeiro e para a má reputação da empresa. 

Neste artigo vamos conversar mais sobre esse tema, destacando as principais práticas de cibersegurança para sistemas de segurança eletrônica.  

Você vai ver por aqui: 

  • Por que as ameaças virtuais também representam um desafio para a segurança eletrônica?
  • Como a integração entre cibersegurança e segurança eletrônica pode ser a resposta para esse desafio?
  • 7 Melhores Práticas de cibersegurança para sistemas de segurança eletrônica 

Boa leitura. 

➡️ Leia também: Tecnologia blockchain: o que é e como ela otimiza a segurança de dados na segurança eletrônica 

Por que as ameaças virtuais também representam um desafio para a segurança eletrônica?

Com o avanço das tecnologias digitais e a interconexão de dispositivos, os sistemas de segurança passaram a depender cada vez mais de redes e comunicações eletrônicas hospedadas na nuvem. 

Por isso, as ameaças virtuais também passaram a fazer parte das preocupações desses negócios. Veja alguns pontos de atenção para essa relação: 

  • Interconexão de dispositivos: com a proliferação de dispositivos eletrônicos conectados à internet (IoT), como câmeras de vigilância, controles de acesso e sistemas de alarme, há um aumento na superfície de ataque. Cada dispositivo conectado representa uma potencial porta de entrada para invasores e, devido a isso, deve ser bem protegida e monitorada.
  • Vulnerabilidades de software e firmware: muitos dispositivos de segurança eletrônica operam com software e firmware que podem conter vulnerabilidades conhecidas ou desconhecidas. Essas vulnerabilidades podem ser exploradas por hackers para comprometer a segurança do sistema. Ainda assim, isso não significa que uma empresa deva se manter distante das tecnologias, se furtando de investir em plataformas que podem otimizar a sua gestão. Na verdade, é essencial que os negócios de monitoramento explorem softwares, priorizando a sua qualidade e o desenvolvimento por especialistas em tecnologia.
  • Ameaças de malware: malwares como ransomware, phishing e spyware não apenas visam sistemas de computador convencionais, como podem se infiltrar em dispositivos de segurança eletrônica. Os resultados podem variar desde a interrupção das operações de segurança até o comprometimento das imagens e dados capturados pelos dispositivos.
  • Ataques de negação de serviço (DDoS): dispositivos de segurança eletrônica, como câmeras IP e gravadores de vídeo em rede (NVRs), podem ser alvos de ataques DDoS, nos quais os servidores são inundados com tráfego malicioso, tornando-os inacessíveis para usuários legítimos.
  • Falhas na configuração e na gestão de segurança: muitas vezes, as falhas de segurança em sistemas eletrônicos ocorrem devido a configurações inadequadas ou à falta de atualizações de segurança. Com isso, os dispositivos se tornam vulneráveis a ataques, mesmo que o hardware seja robusto.
  • Risco de vazamento de dados pessoais e sensíveis dos usuários: o vazamento de dados pessoais e sensíveis dos usuários de um sistema de monitoramento representa um dos riscos mais significativos para a segurança eletrônica. Pode ocorrer devido a brechas de segurança, ataques cibernéticos ou até mesmo falhas humanas na gestão dos dados, resultando em graves prejuízos financeiros e de reputação para a organização. Além disso, quando há a incidência de um desses casos, os direitos de privacidade e proteção de dados dos clientes podem ser prejudicados.

Esses são apenas alguns exemplos que demonstram como a segurança digital e a segurança eletrônica são interdependentes e devem ser estruturadas a partir de um projeto alinhado e integrado. 

Os protocolos de segurança moderna devem ser abrangentes, abarcando não só a segurança patrimonial e pessoal, como também a virtual.  

➡️ Leia também: As principais apostas tecnológicas para segurança eletrônica em 2024

Como a integração entre cibersegurança e segurança eletrônica pode ser a resposta para esse desafio?

Diante das várias ameaças às redes das empresas, como os phishings, malwares e ataques de engenharia social, é necessário destacar o potencial da integração entre cibersegurança e segurança eletrônica.

Afinal, quando bem implementada e estruturada, a tecnologia é responsável por otimizar a segurança dos espaços monitorados e não o contrário. 

Ao unir as forças dessas duas áreas, as organizações podem fortalecer a sua postura de segurança de maneira bastante eficiente.

A cibersegurança foca seus esforços na proteção dos sistemas de informação contra ataques cibernéticos, enquanto a segurança eletrônica lida com a proteção física e digital dos dispositivos e sistemas de vigilância. Ao integrar essas áreas, as empresas podem:

  1. Identificar e mitigar vulnerabilidades: a combinação de técnicas de cibersegurança e segurança eletrônica permite uma análise ampla das possíveis vulnerabilidades em dispositivos, redes e sistemas, possibilitando a implementação de medidas preventivas e corretivas adequadas.
  2. Monitorar e detectar ameaças em tempo real: a integração de ferramentas de monitoramento de segurança eletrônica com soluções de detecção de intrusão e análise de logs de segurança cibernética permite uma resposta rápida a atividades suspeitas ou ataques em andamento.
  3. Proteger dados sensíveis e sistemas críticos: ao trabalhar em conjunto, a cibersegurança e a segurança eletrônica garantem a proteção abrangente de dados sensíveis, como informações de clientes e registros financeiros, bem como a segurança de sistemas críticos de vigilância e controle de acesso.
  4. Implementar políticas de acesso e autenticação robustas: a integração permite o desenvolvimento e a implementação de políticas de acesso e autenticação que abarque tanto os sistemas de TI quanto os dispositivos de segurança eletrônica, assegurando que apenas usuários autorizados tenham acesso aos recursos.
  5. Responder de forma coordenada a incidentes de segurança: em caso de incidentes de segurança, a integração entre cibersegurança e segurança eletrônica permite uma resposta coordenada e eficiente, facilitando a investigação, a contenção e a recuperação de sistemas comprometidos.

Um dos primeiros passos para garantir essa conjugação de esforços e os resultados discriminados acima é assegurar que a empresa invista em soluções de monitoramento realmente comprometidas com o desenvolvimento tecnológico seguro e com manutenção apropriada.

Além disso, é essencial traçar um projeto de treinamento para as equipes de trabalho, focado em evidenciar as ameaças virtuais e em ensinar como mitigá-las no dia a dia corporativo. 

➡️ Leia também: 7 Benefícios da inteligência artificial na segurança eletrônica

7 Melhores práticas de cibersegurança para sistemas de segurança eletrônica 

Como vimos, a integração entre cibersegurança e segurança eletrônica é não só estratégica como uma exigência do novo mercado, capaz de assegurar eficácia às soluções de monitoramento e proteção para as tecnologias e para os usuários. 

Discriminamos abaixo algumas melhores práticas para implementar na rotina da sua empresa. 

1) Investir em cibersegurança precisa ser uma prioridade. 

De acordo com o Relatório de Segurança na Nuvem de 2024, publicado pela Fortinet, 61% das empresas entrevistadas pretendem otimizar seus orçamentos para segurança na nuvem nos próximos 12 meses.  

A principal motivação para esse resultado encontra-se no esforço dessas organizações em proteger informações confidenciais e cumprir as regulamentações digitais. 

Essa prática, caracterizada pelo investimento preventivo em ferramentas e estratégias de segurança cibernética para nuvem, web, dispositivos, entre outras tecnologias, é uma das alternativas mais assertivas para, de fato, proteger os sistemas digitais. 

Isso porque permite que a empresa desenvolva processos de cibersegurança com calma, orientados pela missão e propósito do negócio e não pela urgência e necessidade de "apagar incêndios" - quando algum vazamento de dados ou corrompimento de rede já ocorreu, por exemplo. 

Quando há uma uma preparação e uma agenda de cibersegurança estruturada, maiores são as chances das empresas estarem preparadas para futuras instabilidadeAlém disso, outra justificativa para ter essa prática implementada na rotina da sua empresa, refere-se à tendência de mercado. Segundo o International Business Report (IBR), 80% dos empreendimentos de médio porte investem em alguma medida de segurança virtual. 

Dessa forma, é essencial acompanhar o movimento e adotar uma postura proativa em relação às medidas de cibersegurança. 

2) É essencial alinhar a equipe e a cultura de cibersegurança.

Para que a cibersegurança seja eficaz, é fundamental que todos os membros da equipe entendam a importância da segurança cibernética e estejam comprometidos com as melhores práticas. Até porque grande parte dos ataques virtuais ocorrem por meio de vulnerabilidade de uso humano. 

Assegure algumas práticas, como: 

  • Treinamento Contínuo: grande parte das violações de segurança corporativa ocorrem devido a erros humanos, dos funcionários ou usuários. Portanto, oferecer programas de treinamento regulares é essencial para manter a equipe atualizada sobre as últimas ameaças e práticas de cibersegurança.
    Esses treinamentos devem abranger desde a identificação de phishing até a importância de atualizações de software.

Além disso, é importante pensar em uma orientação para os usuários dos sistemas de segurança eletrônica. Eles também precisam entender como usar as ferramentas e qual o seu papel e responsabilidade  dentro da política de segurança e de monitoramento. 

  • Conscientização Constante: a falta de conscientização sobre segurança é um dos grandes desafios de segurança cibernética nas organizações. Promover uma cultura de conscientização, na qual cada membro da equipe se sinta responsável pela proteção dos dados e sistemas, é crucial. Incentive a comunicação aberta sobre potenciais ameaças e a importância da segurança diária.
  • Políticas Claras e Concisas: estabelecer políticas claras de cibersegurança, incluindo políticas de senha forte e autenticação multifator (MFA), e garantir que todos os funcionários as compreendam e sigam, é vital para proteger contra acessos não autorizados.

3) A conformidade com a LGPD precisa acompanhar também a contratação de soluções que levam a regulamentação a sério.

Cumprir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é essencial para qualquer organização que lida com dados pessoais, como é o caso das empresas de monitoramento. A conformidade não é apenas uma questão legal, mas também de confiança do cliente.

Realizar auditorias regulares para garantir que todos os processos e sistemas estejam adequados aos dispositivos da LGPD é uma prática essencial para uma cibersegurança positiva. 

Outra prática essencial para a cibersegurança em sistemas de segurança eletrônica está no momento da escolha de soluções do setor. Optar por produtos, serviços ou ferramentas que atendam aos requisitos da LGPD, e que também demonstrem um compromisso sério com a regulamentação, é crucial. Observe aqueles que oferecem criptografia de ponta a ponta, controle de acesso rigoroso e monitoramento contínuo, por exemplo. 

4) Planejar uma manutenção regular da rede, dispositivos e ferramentas de tecnologia tem que estar no seu radar!

Manter todos os componentes de TI atualizados e funcionando corretamente é fundamental para a segurança dos sistemas eletrônicos. 

A manutenção regular é uma prática preventiva que ajuda a evitar falhas e vulnerabilidades e pode ser executada da seguinte forma: 

  • Atualizações e patches frequentes: garantir que todos os dispositivos e softwares estejam sempre atualizados com os últimos patches de segurança é essencial. A implementação de um sistema de gerenciamento de patches automatizado pode ajudar a manter todos os sistemas atualizados.
  • Verificações periódicas: realizar verificações regulares para identificar vulnerabilidades na rede e corrigir falhas é uma estratégia bastante interessante. Existem ferramentas de escaneamento de vulnerabilidades, assim como testes de penetração que são úteis para identificar e remediar falhas antes que sejam exploradas.
  • Backups regulares e seguros: uma prática essencial para a cibersegurança de sistemas de segurança eletrônica é manter backups seguros de dados críticos para recuperação em caso de incidente é uma prática essencial.

5) A prevenção deve ser a principal estratégia do negócio.

A prevenção é a melhor defesa contra ataques cibernéticos. Adotar uma abordagem preventiva pode evitar a maioria dos incidentes de segurança antes que causem danos significativos.

Soluções de Antivírus e Anti-malware, por exemplo, representam uma das formas de cibersegurança preventiva. 

As práticas mencionadas anteriormente também, como as manutenções, as revisões regulares de segurança e a adequação à LGPD. 

6) Os firewalls são excelentes alternativas. 

Firewalls são uma linha de defesa crucial para proteger sua rede contra acessos não autorizados. 

Escolher e configurar corretamente os firewalls pode representar um aprimoramento interessante para a segurança da rede. Para isso, utilize firewalls capazes de oferecer funcionalidades avançadas, como inspeção de pacotes, prevenção de intrusões e filtragem de URLs. 

É necessário também configurar essas tecnologias adequadamente, a fim de bloquear tráfego não autorizado e permitir apenas comunicações seguras. 

Além disso, monitorar constantemente os logs dos firewalls contribui para a detecção e respostas rápidas a atividades suspeitas.

7) Associe o monitoramento de ameaças a um Plano de Resposta a Incidentes adequado.

Monitorar ameaças continuamente é essencial para identificar atividades suspeitas em tempo real. Utilize ferramentas avançadas de segurança para análise e alertas imediatos.

Desenvolva um Plano de Resposta a Incidentes (PRI) claro e bem estruturado, com procedimentos para isolamento, mitigação e recuperação de incidentes. Treine a equipe regularmente e realize simulações para garantir a eficácia do PRI.

A integração do monitoramento constante com um PRI eficaz permite respostas rápidas a incidentes, minimizando danos e garantindo a segurança da rede.

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