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Animais dentro das normas

Terça, 16 Junho 2015 Terça, 16 Junho 2015
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Os especialistas são unânimes em afirmar que o barulho, as vagas de garagens e os animais são os maiores vilões na convivência em condomínio. E, no caso dos animais, lidar com as particularidades de cada morador é tarefa cada vez mais desafiadora para os gestores de condomínios, pois mais do que uma companhia, os animais vêm se tornando verdadeiros membros da família. Porém, para viver em coletividade, até mesmo os animais precisam estar adequados a algumas normas de bom senso.

Síndica do Condomínio Edifício Aquarius, no bairro Ingleses, em Florianópolis, Gilda Hugo sabe bem o que significa administrar esse tipo de assunto. “Os animais são um grande problema no nosso condomínio, pois algumas pessoas consideram-se acima das regras de convivência estabelecidas em assembleia e acham que podem fazer o que bem entendem”, diz a síndica.

Na tentativa de atender a todos, segundo Gilda, foi estabelecido em assembleia que os animais não deveriam incomodar aos demais com latidos, uivos, choros, ou pelos jogados para fora das aberturas dos apartamentos. “Por mais estranho que pareça, algumas pessoas consideram essas ocorrências normais e aceitáveis ao se ter um cachorro em apartamento. Alguns moradores chegam a ter mais de um animal e não se preocupam em respeitar as regras estabelecidas. Para estes, a ética só é válida para os direitos pessoais e não para com os outros”, explica.

Com o uso do Software de Gestão para Condomínios SCOND, todos os Condôminos podem cadastrar seus animais de estimação, o Síndico pode disponibilizar em meio eletrônico regras e normas específicas para este assunto como também enviar mensagens os Condôminos infratores.

Segundo Gilda, é o caso, por exemplo, de um condômino que infringe praticamente todas as regras. “Ele fica fora de casa cerca de 10 a 12 horas por dia e o cão, de grande porte, fica chorando e uivando por longos períodos, inclusive à noite, incomodando os demais moradores”, relata.

Para administrar os conflitos, Gilda explica que costuma enviar correspondências e levar a situação para as assembleias. “Até hoje não apliquei multas, pois julgo que, já sabendo que não seremos obedecidos, é melhor aceitar alguma concessão por parte do infrator e tentar negociar os problemas conversando. Esse é quase um problema sem solução, pois em minha opinião a lei dá mais razão ao negligente com animais”, afirma a síndica.

Consciência

Síndico do condomínio Heitor Bittencourt, em Florianópolis, Acrimar Heitor Bittencourt não tem tantos problemas relacionados a animais. “Não enfrento este tipo de problema em nosso condomínio, talvez em função de termos apenas 13 unidades. Temos poucos moradores com animais, mas hoje já há uma maior consciência por parte dos proprietários de animais”, relata Heitor.

Mas, apesar do pequeno número, as regras existem e devem ser cumpridas, por exemplo, os animais não devem transitar fora do colo ou sem coleira. “Penso que tudo que fuja ao convívio ético, como descuido com a circulação dos animais nas áreas comuns deve ser alertado e punido conforme a situação”, explica o síndico.

Há dois anos e meio síndica do condomínio Ilha do Corinto, no bairro Coqueiros, Almerita Silva de Almeida relata que também nunca teve incômodos por causa de animais de estimação. “Os animais em nosso prédio são tranquilos, não latem e não temos nenhuma reclamação”, diz a síndica.

Ocupado por moradores em geral solteiros, o prédio tem apenas três cachorros e dois gatos e os proprietários seguem as regras estabelecidas para a boa convivência. “Os animais são sempre carregados no colo quando fora das unidades e só vão para o chão quando estão na rua”, explica Amerita.

Segundo Almerita caso haja reclamações a primeira ação seria chamar a atenção do infrator para somente em segundo caso ser aplicada multa. “Felizmente nunca precisei chegar a este ponto. Nossos moradores são muito acessíveis e respeitam a ordem e os demais vizinhos”, relata.

Cristiane Schmitz, síndica do edifício Dom Rodrigo, também considera seu condomínio tranquilo com relação ao assunto. “Fazemos bastante conscientização sobre a circulação dos animais e todos colaboram”, explica. Quando há algum desrespeito às normas, Cristiane diz que são aplicadas as multas estabelecidas em Convenção. Foi o caso de um animal, por exemplo, que foi deixado amarrado por uma criança na maçaneta do hall de entrada. “As regras são para serem seguidas e não adaptadas”, afirma.

Por Graziella Itamaro

Fonte:
https://condominiosc.com.br/2015/06/animais-dentro-das-normas/
https://www.scond.com.br/index.php/funcionalidades

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